sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pitty ataca de radialista em programa semanal


SÃO PAULO - Bem acompanhada por Paulo Miklos, Beto Bruno (do conjunto de rock Cachorro Grande) e de seu namorado Daniel Weskley, baterista da banda NX Zero, Pitty encara mais um desafio profissional: apresentar seu primeiro programa de rádio.
O clima entre amigos e a abordagem de um assunto que entende bem – a música – faz tudo parecer mais fácil. Porém, não mais simples. É preciso muito jogo de cintura para segurar um programa radiofônico. Apesar de não ser ao vivo, “Segunda-feira Sem Lei”, da rádio Transamérica, é sempre gravado neste formato.
“O programa foi proposto dessa forma, para que fosse algo bem desencanado. Ninguém aqui é radialista, todo mundo é músico, todo mundo ama a música, e a intenção está aí: tocar bons sons”, afirmou Pitty, em entrevista ao Famosidades.
Cada programa é pensado de uma forma diferente. Pitty conta que não há regras na seleção musical. “São músicas que achamos e colocamos para tocar sem pretensões. Isso acaba acontecendo, fluindo, naturalmente”, disse. Juntos, todos os músicos fazem um set-list próprio, com aquela música favorita, que provavelmente jamais tocará novamente na programação.
“Segunda-feira Sem Lei” (às segundas, 21h)também traz as dicas musicais de seus apresentadores no quadro “Apostas”, uma grande oportunidade para bandas e cantores iniciantes que tem a chance de serem ouvidos no horário nobre da rádio. Grande parte desses artistas enviam o material para a Transamérica, ou são descobertos na internet.
“Existem milhões de bandas que estão estourando na internet, bem mais do que há alguns anos, isso quer dizer que funciona. Hoje esse é um dos caminhos”, afirmou Pitty. Com tantas mudanças de mercado e vendas de músicas, a cantora falou de pirataria, e acredita que nada vai impedi-la de comprar um álbum que goste.
“Acho zuado colocar um disco todo disponível em sites. Porque dá trabalho e gasta uma grana desnecessária. Não vou dizer que nunca baixei músicas da internet. Já baixei, claro. Mas eu também compro discos. Por um lado isso é positivo, o trabalho divulgado na internet funciona como um teste drive, para você conhecer o trabalho dos caras e comprar o álbum”, confessou.

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